quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Visitando os parentes...


Quando você decide juntar as suas escovas de dente com alguém do sexo oposto (digo isso porque ha casos na minha família onde resolveram juntar as escovas com alguém do mesmo sexo, e os efeitos foram bem outros, então pra eles esse post não vale), sua família passa a te ver de forma diferente. Agora você é um "adulto" aos olhos deles, emancipado e independente, mesmo que esteja desempregado ha 2 anos (meu caso), e não mais o eterno adolescente de quase 30, que mora com a avó (sim, eu morava com a minha avó, beijo pra ela). Aí você obrigatóriamente cumpre toda semana o ritual da "via sacra" na casa dos parentes, pra não passar por anti-social (coisa que você sempre foi), ou por filho/neto desnaturado. Enfim, aceite, você casou e agora as pessoas esperam isso de você.

PARTE I: VOCÊ NA CASA DOS PARENTES DELE.
Primeiro você, na casa da sogrinha: Chega, cumprimenta toooooooodo mundo (nunca são 2 ou 3, tem sempre uns 10, e se você não cumprimenta tooooooooodo mundo, alguém, não se iluda, vai falar mal de você pelas costas). Aí te oferecem o café, e você, super PHEENA, não recusa. O café na casa da sogra é sempre um "chafé", tão fraquiiiiinho, que se você tomasse num copo transparente, ia parecer água suja... E não pense que isso é algo sem segundas intensões, não! É proposital! Talvez seja pra economizar o pó do café, ou pra espantar "visitas indesejadas", assim, como você mesma, ou como suas cunhadas com seus genros e netos (meu marido não tem irmãos, somente irmãs). E começa o papo... Aquele assuntinho trivial, dia-a-dia, coisa e tal, e então começam as fofocas: a parte que interessa na visita. O falatório permeia todos os membros da família, mesmo aqueles distantes que você nunca irá conhecer, até a sua cunhada que está sentada bem do seu lado, com histórias que passam do revoltante ao "picante", (aquela tia separada que toca o horror com a homarada, "que absurdo", aquela sua cunhada, também separada que é o "problema" da família, aquele sobrinho que "ainda vai matar a vovó", enfim) até chegar a falar mal do próprio filho: esse mesmo, o seu marido. Afinal, a sogrinha já conviveu com ele e sabe muito bem o que aquele mau-humor de cão-brabo-rodeado-de-cadelas-no-cio é capaz de fazer. Eu, particularmente A-DO-RO essa parte... hehehehe... hehehehe... MUAAAAAAAAAHAHAHAHAHA!! Tá, parei... Mas, como já disse antes, a pessoa dá (uy) uma de PHEENA, e não tece maiores comentários, apenas concorda com tudo com a cabeça. Lá pelas tantas da noite, quando seu pescoço já sente cãibras de tanto concordar, seu marido se toca que o assunto principal é ele mesmo já é super tarde, e te chama pra ir embora. Você volta pra casa se cagando rachando de rir das histórias esdrúxulas da família dele, e agradece a G-zuiz que não é com a sua. Claro, aí guenta o mau-humor do seu bofe depois da visitinha, mas tudo bem: você tem N razões pra rir por dentro enquanto ele esbraveja...

Quero deixar bem claro aqui que esse post é apenas ilustrativo, e não auto-biográfico... não... de jeito nenhum! Eu NUNCA faria isso...

PS: aguardem a parte II, afinal, sua família pode ser pior ainda...

2 comentários:

  1. Adorei a sua postagem!!!!!!!!!!KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Me acabei... Acho que vc anda me espionando!KKKKKKKK

    Tô esperando a parte II!!!!!


    Bjos

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  2. Se o Gump indicou, acho que vale a pena conferir!! Já está no meu reader!! =D
    renatachecha.blogspot.com

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