sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O inverno e a difícil tarefa de lavar a louça...


Sua cidade congelou? Você é pobre membro da classe brasileira economicamente desfavorecida, sem acesso ao luxo e conforto dos aquecimentos a gás aí no seu pombal condomínio? Quando você abre a torneira da cozinha, sai gelo em cubinhos? Pois seus problemas acabaram! Eu tenho a solução pros seus dedinhos duros e roxos!

LAVE SUA LOUÇA NO CHUVEIRO!!!

E depois minforca, por favor... Obrigada...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Humor, ou falta de?


Pois é, né gente... Faz tempo que eu não posto nada por aqui! Talvez porque a proposta desse blog é a de ser um blog de humor, e o que menos tem no casamento é isso: Humor! E humor é algo tão importante no cotidiano! Veja só: Seria tão bom se seu marido pudesse simplesmente dar risada do xixi da sua gata dentro da mala de viagem dele prontinha e cheinha de roupas(minforca!)... Ou apenas se deixar sorrir ao perceber que ele não tem mais nenhuma cueca na gaveta, todas estão no varal molhadas e pingando! Tudo porque você mora num cubículo que tem algo que a construtora chamou de "lavanderia" (isso sim é extremamente engraçado), e esse "cômodo" da casa (nossa, chega de aspas) mede apenas 1m X 50cm, e Curitiba está num inverno ameno de -3°C de temperatura. A roupa leva, em média de 5 a 7 dias pra secar, e não: isso não é exagero (apesar disso aqui ser um blog de humor negro)! Sim, ele sairia na rua, mais livre e solto que nunca, sem suas cuecas, olha que oportunidade única de sorrir bastante!
Diante de tudo isso, sorria, meu bem! SORRIA! Porque se você sentar e chorar, não vai conseguir parar mais...

terça-feira, 27 de abril de 2010

Quando não combina?


Sabe quando você ama azeitona, e ele detesta? E quando você é super fã de uma banda que ele nem imagina como você consegue ouvir? (Não, não pense que eu curto coisa ruim, porque eu só curto rock n roll...) E quando seu novo corte ou cor de cabelo não agrada e o desgraçado mal consegue disfarçar isso? Sabe quando você fala toda empolgada de um filme que você viu e achou que era o mais tesão que já tinha visto em toda a sua vida, e ele te fala: ah, mor... nem achei tãaaaaaao grande coisa assim...
ANIME-SE cara amiga! É um bom sinal eu acho!! Sinal de que o relacionamento vai durar muuuito, segundo teorias Gumpescas! Essas teorias rezam que, num casal normal, pra que o relacionamento dê certo é, de fato, IMPRESCINDÍVEL que um AME azeitonas, e o outro ODEIE!
OK, pode até ser que esse seja um sinal de durabilidade da relação. Eu gosto de pensar que sobra mais azeitonas pra mim!

PS: Essa foto tá super combinante com o layout desse blog, tá não?

segunda-feira, 15 de março de 2010

As vezes dá um "coiso"!


É gente, acho que a palavra é essa mesmo: "coiso"! É aquele sentimento sem definição na linguagem falada ou escrita, que te amarra por dias e noites, as vezes parece TPM, com vontade de esganar o marido, as vezes parece deprê, as vezes não parece nada disso: é só o "coiso" mesmo, enchendo nosso saco...
A verdade é que eles, os nossos encostos companheiros, são capazes de causar inúmeros sentimentos confusos na gente. Chego a pensar, vez por outra, que vou arrumar minhas malinhas e soltar a voz nas estradas, ser feliz numa eterna aventura estilo "Eurotrip" (já assistiram esse filme? recomendo), me mandar mesmo, abandonar tudo e dar bye-bye pra essa coisa de "casamento" (bleargh)... Já repararam que casamento só traz vantagem pra um dos dois? Já repararam também que nunca é o homem que fica com a "parte ruim" do lance? E é daí que nasce o "coiso": uma mistura de vontade de matar, com vontade de fugir, com vontade de chorar! Pronto, acho que é isso! Chama "coiso", e gera posts inúteis como esse, por exemplo!

segunda-feira, 1 de março de 2010

A difícil arte de ir ás compras!


Sim, gente! Esse post foi, é e "está sendo" (telemarketing mode ON) escrito por uma mulher! E das mais "Creuzas" possível! Você meu blogueiro, minha blogueira, sabem o que eu quero dizer quando pronuncio a palavra "Creuza". Eu me refiro ao modo "Creuza" de ser, ou seja: sou aquela que compra shampoo na farmácia, maquiagem do catálogo da Avon (cruelty-free galére), e roupa na C&A e Renner em 5X sem juros no cartão, mimata!... Pois eu acho que é justamente ESSE o meu problema: ser Creuza o suficiente pra comprar nesses lugares... Calma migannnsss!! Eu explico tudinho!
(Parágrafo, travessão, espaço, letra maiúscula, respira e vai...)
Comentei que consegui um emprego? EEEEEEEEEEE!! Consegui! Mas os detalhes dessa saga vão ficar pra outro post. O que importa é que eu consegui um emprego num hospital daqui da minha cidade, então precisava comprar roupas brancas, pois fazia muito tempo que eu não trabalhava de branco. Então saí em desabalada carreira atras das ditas-cujas e me deparei com algo meio surreal! A maioria das pessoas mulheres reclamam que não existe roupas disponíveis pra tamanhos maiores nas lojas, reclamam que existe preconceito, bla, bla, bla, Whiskas Sachê... Engraçado que eu visto tamanho 36 e não achei em nenhuma C&A ou Renner na cidade inteira calças do meu tamanho! Como se já não bastasse o tamanho ser difícil de encontrar, imagina na cor branca! Aí entra o marido na história, pacientemente me acompanhando pelos shoppings no FDS, e liberando geral emprestando o cartão de crédito pra mona PHEENA aqui, ver se descolava um modelito decente. Daí que eu quero reclamar da minha "Creuzisse" nesse momento, porque nas lojeenhas pheenas do Shopping Mueller havia calças brancas até no tamanho 32 se isso fosse possível eu quisesse, só que com um precinho que o marido euzinha aqui nem sonho em pagar!! Desse devaneio maluco que eu acabei de postar, que não tem nada a ver com casamento e daí, o blog é meu, eu falo do que eu quiser, tá?, eu só posso concluir uma, ou duas, hipóteses: ou sou eu que só frequento loja de pobre "artigos populares" massificados e grosseiramente padronizados, ou as mona que reclamam só frequentam as lojas pheenas! Portanto você, amigannn com corpitcho de mulher-fruta, que não se parece com um cabide, como eu encontra roupas de tamanho normal, esquece a Deevah, e baixa a Creuza, se joga na liquidação da Sul Center, ou da Economia New, mona! E me empresta seu cartão de crédito...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Visitando os Parentes: PARTE II


Conforme prometido, vamos a parte II do post "Visitando os Parentes", afinal, seus parentes podem ser ainda piores que os dele...
Ele na casa dos seus parentes:
Ah, cara amiga! Você está na casa da sua família, seu território! Você abre confortávelmente a geladeira a procura dos quitutes feitos pela sua mãe, usa o banheiro de porta aberta todo mundo sente o fedor, reclama do barulho dos vizinhos que já foram os seus, e pede dinheiro emprestado ao seu pai. Tudo na mais linda harmonia! Os assuntos giram em torno dos mesmos temas do post anterior, mudando apenas o seu interesse acerca deles, que de escárnio, morbidez, e crises de riso quase incontroláveis a beira de um ataque epilético, passa ter um ar (eu disse apenas UM AR!!!)de preocupação, porque afinal de contas, você está falando da sua família. Ao olhar pro lado, você percebe uma vontade quase indisfarçável do seu marido de romper em gargalhadas, quando seu pai percebe que aquilo está sendo uma tortura oferece a ele uma cerveja, e vão pra sala assistir ao futebol. Coisa de homem, né? Não! Definitivamente, não! Meu marido ODEIA futebol. Eu, ao contrário, amo de paixão e sou torcedora xarope ferrenha do meu time.
E começa o bate-papo: minha família é daquelas que fala com as mãos, cotovelos, ombros, cabeça, tronco, pernas e braços. Ah, com a boca também... E num tom de voz que eu aposto que todos os vizinhos -da casa? Não, do bairro- sabem tudo o que se passa nas conversas. Conversas essas, que por sua vez começam ao meio-dia, e 1 h da manhã do dia seguinte ainda estão rendendo. E não pára por aí: na hora de ir embora, povo empaca no portão falando mais que a boca, que parece que faz uns 30 anos que ninguém ali se via! Claro que nesse instante, seu marido está vivendo a situação oposta, porque por lá pelas bandas da sala de estar o assunto acabou faz tempo (mencionei antes já, né? Meu marido detesta futebol), enquanto que na cozinha com a mulherada a animação era total.
Muitas horas de papo inútil e muitos litros de café mais tarde, você (e apenas você) resolve que é hora de ir embora. Você vê, em mais essa oportunidade, as lágrimas de gratidão do seu dedicado e paciente marido, brotarem em seus olhos. A despedida demora mais meia hora, e ele já está no carro te esperando. E jurando que vai ficar pelo menos uns 2 meses sem aparecer.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Visitando os parentes...


Quando você decide juntar as suas escovas de dente com alguém do sexo oposto (digo isso porque ha casos na minha família onde resolveram juntar as escovas com alguém do mesmo sexo, e os efeitos foram bem outros, então pra eles esse post não vale), sua família passa a te ver de forma diferente. Agora você é um "adulto" aos olhos deles, emancipado e independente, mesmo que esteja desempregado ha 2 anos (meu caso), e não mais o eterno adolescente de quase 30, que mora com a avó (sim, eu morava com a minha avó, beijo pra ela). Aí você obrigatóriamente cumpre toda semana o ritual da "via sacra" na casa dos parentes, pra não passar por anti-social (coisa que você sempre foi), ou por filho/neto desnaturado. Enfim, aceite, você casou e agora as pessoas esperam isso de você.

PARTE I: VOCÊ NA CASA DOS PARENTES DELE.
Primeiro você, na casa da sogrinha: Chega, cumprimenta toooooooodo mundo (nunca são 2 ou 3, tem sempre uns 10, e se você não cumprimenta tooooooooodo mundo, alguém, não se iluda, vai falar mal de você pelas costas). Aí te oferecem o café, e você, super PHEENA, não recusa. O café na casa da sogra é sempre um "chafé", tão fraquiiiiinho, que se você tomasse num copo transparente, ia parecer água suja... E não pense que isso é algo sem segundas intensões, não! É proposital! Talvez seja pra economizar o pó do café, ou pra espantar "visitas indesejadas", assim, como você mesma, ou como suas cunhadas com seus genros e netos (meu marido não tem irmãos, somente irmãs). E começa o papo... Aquele assuntinho trivial, dia-a-dia, coisa e tal, e então começam as fofocas: a parte que interessa na visita. O falatório permeia todos os membros da família, mesmo aqueles distantes que você nunca irá conhecer, até a sua cunhada que está sentada bem do seu lado, com histórias que passam do revoltante ao "picante", (aquela tia separada que toca o horror com a homarada, "que absurdo", aquela sua cunhada, também separada que é o "problema" da família, aquele sobrinho que "ainda vai matar a vovó", enfim) até chegar a falar mal do próprio filho: esse mesmo, o seu marido. Afinal, a sogrinha já conviveu com ele e sabe muito bem o que aquele mau-humor de cão-brabo-rodeado-de-cadelas-no-cio é capaz de fazer. Eu, particularmente A-DO-RO essa parte... hehehehe... hehehehe... MUAAAAAAAAAHAHAHAHAHA!! Tá, parei... Mas, como já disse antes, a pessoa dá (uy) uma de PHEENA, e não tece maiores comentários, apenas concorda com tudo com a cabeça. Lá pelas tantas da noite, quando seu pescoço já sente cãibras de tanto concordar, seu marido se toca que o assunto principal é ele mesmo já é super tarde, e te chama pra ir embora. Você volta pra casa se cagando rachando de rir das histórias esdrúxulas da família dele, e agradece a G-zuiz que não é com a sua. Claro, aí guenta o mau-humor do seu bofe depois da visitinha, mas tudo bem: você tem N razões pra rir por dentro enquanto ele esbraveja...

Quero deixar bem claro aqui que esse post é apenas ilustrativo, e não auto-biográfico... não... de jeito nenhum! Eu NUNCA faria isso...

PS: aguardem a parte II, afinal, sua família pode ser pior ainda...